A pergunta que não quer calar: como será a Economia em 2021?
Esse foi o questionamento que abriu o Key Trends, evento de perspectivas e tendências organizado pelo Mundo do Marketing e Kmaleon para ajudar os profissionais de Marketing e empreendedores a se planejarem com mais confiança para o próximo ano, confira na integra:
O primeiro painel, conduzido por Alberto Serrentino, Fundador da Varese Retail, trouxe algumas expectativas para o futuro próximo e uma análise dos aprendizados e legados que a pandemia trouxe para o empresariado brasileiro em um ano sem precedentes.
Um elemento tem um papel chave nesse futuro não muito distante: a vacina contra a Covid-19.
“Existe uma incerteza muito grande sobre a curva da pandemia e como se dará difusão da vacinação em massa no Brasil. Há dúvidas também sobre o quanto ela será capaz de destravar os setores como Turismo e Entretenimento, praticamente paralisados, mas com uma alta demanda reprimida”, aponta Serrentino.
Em sua análise, o especialista acredita que teremos um primeiro trimestre ainda coberto de desafios, principalmente em comparação aos três primeiros meses de 2020, antes da pandemia chegar ao Brasil.
A previsão para o segundo trimestre é de um crescimento, principalmente pela comparação histórica com o intervalo entre abril e junho deste ano – meses mais difíceis do isolamento social e um período em que a economia nacional teve seu pior momento.
Já para o segundo semestre, a perspectiva é mais otimista, levando sempre em conta o potencial das vacinas no ‘destravamento’ da economia.
Há grandes chances de um “efeito rebote” em categorias reprimidas, enquanto outras que apresentaram um crescimento inesperado no período – como construção civil – tendem a estabilizar.
Aprendizado em tempo real
Entre os legados que a pandemia motivou, Serrentino destaca a capacidade do brasileiro de não temer cenários assustadores. “O Brasil desenvolveu uma cultura de lidar com adverso e com as crises internas recorrentes. Isso certamente colaborou para uma resposta rápida do setor às mudanças que foram aceleradas em tempo real pela pandemia”, aponta o executivo.
Novamente, “a loja física não morrerá”
Mesmo em meio a fechamentos, possibilidades de lockdowns (é a versão mais rígida do distanciamento social e quando a recomendação se torna obrigatória) e a diminuição da renda do brasileiro, a loja física ainda mantém sua importância estratégica como ponto nevrálgico de relacionamento e obtenção de dados sobre o consumidor. O desafio daqui para a frente é a readequação de sua participação no planejamento.
Confira para saber mais a íntegra do painel “Tendências de Mercado” no vídeo abaixo, onde ainda são abordados temas como 5G, Transformação Digital, o panorama para PMEs e mais perspectivas para a economia em 2021. E para ver todas as palestras do Key Trends 2021, acesse gratuitamente este link.
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Fonte: Mundo de Marketing